Pequeno recorte de texto indicado por: Sérgio Nunes - UFF/Universidade Federal Fluminense.
O QUE É METODOLOGIA PARA F.SCHAEFER.
A metodologia trata da posição e objeto de uma disciplina dentro do sistema total das ciências, do carácter e natureza dos seus conceitos.
CRITICA ABERTA A INTEGRALIZAÇÃO DE DADOS FEITA NA GEOGRAFIA
A metodologia enriquece-se com a mudança e a evolução. Numa ciência activa, os conceitos estão estão continuamente a ser aperfeiçoados ou totalmente reformulados. As leis e hipóteses são confirmadas ou desmentidas. A metodologia é a lógica deste processo. Visto nesta perspectiva, a metodologia da geografia é demasiado complacente. Algumas idéias fundamentais permaneceram indiscutíveis durante décadas, apesar de existirem fortes razões para duvidar delas [...]
Na realidade, o desenvolvimento da geografia é muito mais lento do que o de algumas outras ciências sociais, como, por exemplo, a economia. Parte deste atraso deve-se, talvez, a irreais ambições, que fizeram nascer a ideia confusa de uma única ciência integradora com uma única metodologia própria. [...]
OBS: EM BUSCA DA DEFESA DE SUA OPINIÃO, A METODOLOGIA, PELO CONCEITO E LEIS DE ESPAÇO.
Com o desenvolvimento das ciências naturais, nos séculos XVIII e XIX, tornou-se claro que a descrição era insuficiente. Mesmo a descrição seguida por uma classificação não explica a forma de distribuição dos fenômenos no mundo. Explicar os fenômenos que se descreveram significa sempre reconhecê-los como exemplos de leis. Outra forma de dizer o mesmo é insistir em que a ciência não está interessada nos dados individuais, mas sim nos padrões que representam.
Em geografia, as variáveis fundamentais, do ponto de vista da elaboração de padrões, são naturalmente as espaciais e estão regidas por leis. Para este trabalho são necessários instrumentos sob a forma de conceitos e leis. Deste modo, a geografia tem de ser concebida como a ciência que refere a formulação de leis que regem a distribuição espacial de certas características da superfície da Terra.
Teoria da Geografia
sábado, 26 de março de 2011
O Pensamento Geográfico tradicional - Nilo Bernades
Indicação: Professor Sérgio Nunes - UFF (Universidade Federal Fluminense) - Pg.391 a 407 (Recorte sugerido)
- GEOGRAFIA MODERNA
- DETERMINISMO
- POSSINILISMO VERSUS DETERMINISMO
- OS PARADIGMAS TRADICIONAIS
- A CRISE DO PARADIGMA TRADICIONAL
- GEOGRAFIA MODERNA
- DETERMINISMO
- POSSINILISMO VERSUS DETERMINISMO
- OS PARADIGMAS TRADICIONAIS
- A CRISE DO PARADIGMA TRADICIONAL
sexta-feira, 25 de março de 2011
Texto indicados para leitura (Em programa e fora do Programa)
Professor: Ségio Nunes (UFF - Universidade Federal Fluminense)
- Texto: O Pensamento geográfico tradicional, Nilo Bernardes, revista brasileira de geografia 44(3), jul./Set. 1982 (Revisão HPG e Introdução na Teoria da Geografia)
- Texto: F. Schaefer (1953), O excepcinalismo em Geografia (introdução)
- Texto (1): O neopositivismo na geografia: contextualização e background filosófico
- Texto (2): CAPEL, H e URTEAGA, L. - A revolução quantitativa e a filosofia neopositivista
- Texto (3): As seis ênfases da Nova Geografia, segundo E. Ullmann*
- Texto (4): A Nova geografia (1): Teoria dos lugares centrais
- Texto: O Pensamento geográfico tradicional, Nilo Bernardes, revista brasileira de geografia 44(3), jul./Set. 1982 (Revisão HPG e Introdução na Teoria da Geografia)
- Texto: F. Schaefer (1953), O excepcinalismo em Geografia (introdução)
- Texto (1): O neopositivismo na geografia: contextualização e background filosófico
- Texto (2): CAPEL, H e URTEAGA, L. - A revolução quantitativa e a filosofia neopositivista
- Texto (3): As seis ênfases da Nova Geografia, segundo E. Ullmann*
- Texto (4): A Nova geografia (1): Teoria dos lugares centrais
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